sexta-feira, 6 de março de 2009

Transformers

Um dos piores filmes a que assisti ultimamente foi Transformers. Repleto de efeitos especiais mirabolantes, descamba para um sem-número de situações de combate que deixam o espectador atordoado em alguns momentos, com vários cortes rápidos. Deve interessar somente aos viciados em jogos eletrônicos e fãs de alta tecnologia, já que faz um uso perfeito dos recursos de que dispõe. Simplesmente não é possível seguir um raciocínio aceitável em meio a tanta bagunça. E isso que esse filme essencialmente é: uma completa e insuportável bagunça.

Transformers carece de um roteiro que nos guie, pelo menos, a um bom desenvolvimento do raciocínio, e também de personagens mais bem desenvolvidos para sustentar um enredo que peca pelo mania de grandeza de seu diretor. Não vou nem citar a atuação dos personagens humanos, pois seria mesmo uma perda de tempo. Méritos somente para alguns aspectos técnicos, como a edição de som, que inclusive foi indicada ao Oscar.

A sensação que fica é a de ter perdido 144 minutos da sua vida. Isso é que dá Michel Bay nadando no dinheiro: algo parecido ocorreu em A ilha, outra bomba do diretor, notabilizado pelo esforço que sempre tenta fazer em chamar a atenção mediante explosões e tiros, expostos à exaustão. Desta feita, ele torrou 147 milhões de dólares, na certa oriundos da publicidade maciça que é vista ao longo desse filme chato, longo e desnecessário.

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